Páginas

31 de janeiro de 2011

Sem você, o silêncio e a saudade!


Sem você o silêncio despontou...
Eu há tempos não tinha percebido...
No entanto hoje eu ia distraído...
E o silêncio, em silêncio, me falou...

Um poeta, um poema, um "versejou"...
Uma rima que eu tinha me esquecido...
Mas eu ouço você no meu ouvido...
Em seis anos, o tempo confirmou...

É incrível, no entanto, eu sinto falta...
De você glamourosa, linda e alta...
Numa noite comigo na cidade...

Atestei nesta noite que me alcança...
Com você, a alegria e a esperança...
Sem você, o silêncio e a saudade!

Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

30 de janeiro de 2011

Soneto: Imortal


Este amor que sentimos ressuscita
A minha alma poeta e enamorada
Pela noite sonora e enluarada
Nessa boca de mel que solicita

Este amor que ninguém nem acredita
Mas eu sei, é amor, por minha estrada
Se fosse uma atração era encantada
Se fosse uma paixão era infinita

Eu bem sei, eu te amo, aconteceu...
Me pegunto e de onde apareceu
Essa força maior descomunal

De onde veio este amor que me elevou
Que nasceu, me envolveu e se tornou
Invencível, sublime e imortal!!!

Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe. 

29 de janeiro de 2011

Um beijo mais intenso que mil beijos


Na rua escura cheio de vontade...
Fitei seus olhos como um peregrino...
Brilhou seu rosto, me senti menino...
Num acalanto de felicidade...

Momento intenso de serenidade...
Mas de paixão ardente e amor divino...
Um beijo momentâneo e repentino...
Hoje um eterno poço de saudade...

As gameleiras foram testemunhas...
Das minhas mãos, das suas, nossas unhas...
Do frio que fazia e dos desejos...

O tempo que passava sem cansaço...
Nós dois como dois pombos pelo espaço...
Num beijo mais intenso que mil beijos...

Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

24 de janeiro de 2011

Soneto: Você lia os poemas


Você lia os poemas que eu fazia...
E sorria depois me agradecendo...
você lia meus versos e hoje eu lendo...
Revivo coisas que eu já me esquecia...

Você vinha de azul no outro dia...
E eu ficava de longe lhe querendo...
Com o tempo nós fomos esquecendo...
Mas meus simples poemas você lia...

Eu voltava pra casa me lembrando...
Do seu corpo pequeno desfilando...
Azulado, da cor dos meus sentidos....

Eu ficava mais solto e sonhador...
Você vinha, eu me lembro, dessa cor...
E meus versos saíam coloridos!!!

Poeta Clécio Dias.

20 de janeiro de 2011

Poeta Clécio no Teatro Municipal


O poeta Clécio Dias apresentando-se no Teato Municipal de Santa Cruz do Capibaribe-PE.
Na ocasião, Clécio apresentou o cordel O Jogo da Cohab com o Inferno!

18 de janeiro de 2011

Risos falsos, poema escrito por Clécio Dias na UEPB em 2006!


Risos falsos, talvez
Risos descalços
Às vezes sem nenhum motivo

Riso morto, não sei
Sorriso vivo

Vivo de quê?
Vivo pra quê?
Sorrisos!

Risos que vêm e vão
E eu não percebo
Riso aberto, fechado
Eu não entendo...

Máscaras, disfarces
São sorrisos...

Risos que vêm e vão
E eu não percebo!

Clécio Dias

17 de janeiro de 2011

És tudo!


Teus afagos mataram meus espinhos
Teu sorriso expulsou meus tristes prantos
O meu corpo enlaçou-se em teus encantos
A minha alma envolveu-se em teus carinhos
******
Eu sou rei quando beijo teus pezinhos
Teus abraços são doces acalantos
Teus olhinhos chineses são dois santos
Semeando esperança em meus caminhos
******
Que mulher tão sublime me beijando
Seios lisos, macios, palpitando
Em desejos perpétuos num segundo
******
Te amo tanto que até pareço um louco
E se para este mundo te achas pouco
Para mim tu és tudo neste mundo!
******
Clécio Dias

Safira do amor!


Menina linda, safira do amor
Me olhaste alegre no dia que viste
Eu dedicando-te versos sorriste
Sentiste o fogo do meu puro ardor
**********
Foste a safira e eu o lapidador
Mas te esqueceste e por nada partiste
Saíste alegre enquanto eu fiquei triste
Foste aquecida e eu fiquei sem calor
**********
Quando chegaste aqui não eras nada...
Fui o primeiro que te protegeu
Foste um pedra por lapidada
**********
Teu coração de pedra se perdeu
Te lapidei, mas foste apreciada
Por outros homens que não eram eu!

 
Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

Sem fugir dos sonhos


Helenice,
Você tinha seu mundo, eu tinha o meu...
você tinha uma vida, eu também tinha....
Sua angústia era amarga como a minha...
Meu segredo era triste como o seu...
******
Mas um dia você me apareceu
E quando eu percebi que você vinha...
Nosso olhar se encontrou de tardezinha...
Eu lhe entendi e você me entendeu...
******
E, agora, dando passos no seu mundo...
Num sentimento muito mais profundo...
Vejo o seu mundo e o meu mais sorrisonhos...
******
Vivo de amor e morro de saudade...
Vivo você como a realidade...
Mas sem deixá-la fugir dos meus sonhos!!!
*********************************
Clécio Dias, poeta-santa-cruzense.

A lua pareceu você!


Um dia quando a gente discutiu...
Você me disse que não me queria...
Que em pouco tempo me esqueceria...
Que não me suportava e desistiu...
******
Eu vim pra casa, quase ninguém viu...
Que eu disfarçava o que me acontecia...
Eu preferia me enganar, mas via...
Você dizendo adeus quando saiu...
******
Fiquei pensando no que você disse...
No início pareceu tanta tolice...
Mas vi seus olhos expulsando os meus...
******
Impaciente eu quis voltar à rua...
Olhei pela janela e vi que a lua...
Parecia você dizendo adeus!!!
******
Clécio Dias