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16 de dezembro de 2011

Razão de viver!



Depois de tanto tempo agora eu vejo...
O quanto você é essencial...
Meu êxtase, meu eu, meu irreal...
Meu sonho, meu limite e meu arquejo...

Meu doce, meu encanto, meu desejo...
Meu riso mais gostoso e escultural...
Sorriso como o seu é natural...
Eu morro de saudades do seu beijo...

Helenice, Helenice e Helenice...
Esperança em meu eu, amor, meiguice...
Madrugada encantando o amanhecer...

Brilho, âmago, essência colorida...
Estrela reluzente, minha vida...
Encantada razão do meu viver!!!

Clécio Dias.

14 de dezembro de 2011

Sou apenas essa madrugada


É alta madrugada e eu não dormi...
Saí e vi o dia amanhecendo...
Nunca mais tinha vista o sol nascendo...
A minha vida nunca mais eu vi...

Dentro de mim eu nunca mais sorri...
Não me dei conta de que estou vivendo...
Mas do que fiz eu já não me arrependo...
Ainda sinto as coisas que senti...

A lua foi embora, o sol não veio...
Fui embora e não vim, tive receio...
A madrugada e eu - a cena triste...

Um silêncio entre nós e além mais nada...
Eu sou apenas essa madrugada...
Que eu tinha me esquecido que existe!!!

Santa Cruz do Capibaribe, 14 de dezembro de 2011.

Clécio Dias, Poeta, Corretor de Imóveis e Estudante de Direito. 

6 de dezembro de 2011

O gosto do amor!



Nesses dias tão cheios de tormentos
Ouço a saudade à noite me contando
Quando tão pobres íamos sonhando
Num belo vendaval de sentimentos

Sentindo o amor entrar alguns momentos
De uma esperança que eu criando
Que foi crescendo e foi se transformando
Em lindos versos e encantamentos

No fim daqueles anos demorados
Meus dias eram mais atormentados
Minha boca trazia um amargor

Mas depois sua boca com ternura
Arrancou dos meus lábios a amargura
E agora eu sinto o gosto do amor!

Clécio Dias

9 de novembro de 2011

Tardes de Santa Cruz!


Tardes de Santa Cruz, tardes tão quentes...
Venho em busca da nossa vida incrível...
Reviver mais um sonho imprescindível...
Destes anos, há anos diferentes...

Ilusões que parecem mais presentes...
Neste amor que nasceu imprevisível...
Noutro tempo pensei ser impossível...
Tardes de Santa Cruz, tardes ardentes!!!

Será mesmo que é sonho ou ficção?
Você deve ser mesmo uma ilusão...
Seu olhar tem um ar de eternidade...

Você não é real e eu sei por quê...
Não há como alguém ser como você...
Dentro dessa cruel realidade!!!

Santa Cruz do Capibaribe, 06 de novembro de 2011.

28 de outubro de 2011

Eu sem me revoltar



Eu sem me revoltar!

Eu muitas vezes fico muito triste
Depois me lembro que você existe
Oh como é bom saber do nosso amor
Não quero mais sofrer, não quero mais
Não, eu não quero mais olhar pra trás
Chega de angústia, sofrimento e dor

É muito bom estar mais conformado
Sei que não presta ser tão revoltado
Porém às vezes temos que pensar
Que a vida pode ser tão dolorida
Mas é tão bom viver a própria vida
Achando um modo de se revoltar

São trinta anos em meus pensamentos
Às vezes certos arrependimentos
Que eu não consigo vê-los se me ver
Não fosse a poesia e a serenata
Talvez eu fosse autor de uma sonata
Vivendo a vida sem querer viver

Entre sextilhas inocentemente
Acreditar no mundo novamente
Não me esquecendo de me conformar
No entanto eu sei que não seria enfim
Eu mesmo me escondendo atrás de mim
Sem ser poeta e sem me revoltar...

Santa Cruz do Capibaribe, 28 de outubro de 2011.

24 de outubro de 2011

Você brilha!



Uma noite nós fomos de mansinho...
Passear numa rua indiferente...
Nosso amor parecia simplesmente...
Uma folha perdida no caminho...

Mas depois me dei conta que sozinho…
Não estava jamais dali pra frente...
Você era meu sonho e uma semente...
De eu voltar a sorrir com mais carinho...

Quando a lua escondeu-se eu percebi...
Que você foi um sol que eu conheci...
Quando a noite assombrava entristecida...

Toda vez quando eu olho pro futuro...
Mesmo vendo-o tão negro e tão escuro...
Você brilha mais forte em minha vida!

Santa Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2011.
Poeta Clécio Dias

29 de setembro de 2011

Somente por que sou poeta?

Às vezes o silêncio me tortura...
E uma revolta loucamente volta!
Meu coração - essa eterna revolta..
Vida, fantasma, sonho e amargura...

Basta uma dor ou qualquer noite escura...
Dentro de mim - qualquer reviravolta...
Uma palavra que outra boca solta...
Vêm-me a desesperança e a desventura!

Mas o que é? Por que tanta fraqueza?
Se em minha vida prevejo beleza...
Por que esta vida me soa inquieta?

Por que será que eu vivo desse jeito?
Será um ódio dentro do meu peito?
Ou tão somente por que sou poeta?

Caruaru, 31 de agosto de 2011.

18 de julho de 2011

Seus cabelos voavam já sem tranças!

Uma noite eu dormi em seus cabelos...
A lua cheia até cantarolou...
Meus olhos um sorriso iluminou...
Entre um afago mais de mil apelos...

O sol brilhando abria mais caminhos...
Outras portas que eu nunca conheci...
Eu, como nunca, um romance vivi...
Beijos, abraços, sonhos e carinhos!!!

Hoje nós já realizamos tanto...
Vivemos muito, mas o mesmo encanto...
Ainda mora em nossos sentimentos...

Seus cabelos voavam já sem tranças...
Nunca vou me livrar dessas lembranças...
Jamais vou me esquecer desses momentos...

Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

5 de julho de 2011

O mesmo brilho e o mesmo amor!


O mesmo brilho e o mesmo amor!

Há tempo, muito tempo, estamos juntos...
Você e eu, eu e você, nós dois...
Nós prometemos nos casar depois...
E a casa está mais perto de nós dois...
Já não podemos deixar pra depois...

Os dias passam vou me recordando...
Da gente pela aquela rua andando...
E eu te chamando de meu grande amor...
É tão lindo te amar é tão imenso...
Seus olhos têm o mesmo brilho intenso...
Meu coração tem hoje o mesmo amor...

Clécio Dias, Poeta...

6 de maio de 2011

Simplicidade

Simplicidade, ter simplicidade...
Às vezes custa caro, me desgasta...
Uma profunda solidão me arrasta...
Para uma rota de infelicidade...

A hipocrisia da sociedade...
Do amor, do bem no instante me afasta...
Uma vontade de dizer: Já Basta!
Não quero mais viver nessa cidade...

Ser desleal e mau é mais seguro...
Do que ser bom, leal... não tem futuro...
Mudar agora me parece tarde...

Não vale um sentimento verdadeiro...
O que importa na vida é ter dinheiro...
É ter luxo, riqueza e ser covarde!

Clécio Dias, Poeta.

20 de abril de 2011

Nossos primeiros momentos!

Nossos primeiros momentos!

Você lembra nós dois? Sempre eu relembro!
Quando a gente sonhava caminhando...
Planejava o futuro imaginando...
Passeando nas festas de setembro...

E casarmos, quem sabe, num dezembro...
Onde as flores caíam vagueando...
O sol tinha uma luz incendiando...
Nossos olhos ardentes, eu me lembro!

Eu não sei me esquecer, só sei lembrar...
De você pelo mundo a imaginar...
Num amor infinito nos perdemos...

E eu ás vezes nem sei se te mereço...
Hoje eu tenho você, mas não me esqueço...
Dos primeiros momentos que vivemos!

Santa Cruz do Capibaribe, 21 de abril de 2011.
Clécio Dias

19 de abril de 2011

Exclamação!

Helenice,

Exclamação!

Meu amor, acho que você dormiu
Hoje à noite, no entanto eu me acordei
Quando a esmo na vida eu te encontrei
Vibrei, sorri, você também sorriu!

Se eu tão triste dormi você me abriu
Os caminhos e assim eu despertei
Quando você chegou me apaixonei
Durante o beijo nosso amor surgiu!

A tarde estava muito diferente,
Aquele nosso beijo simplesmente
Regenerou minha ilusão perdida!

E agora posso exclamar bem mais forte:
Sem você do meu lado eu tinha morte!
Com você do meu lado eu tenho vida!

Santa Cruz do Capibaribe, 18 de abril de 2011.
Clécio Dias.

1 de março de 2011

Amaro Dias e o primeiro Programa Violeiros do Vale em 1985...


O Programa Violeiros do Vale foi ao ar no dia 29 de Dezembro de 1985, ou seja, no mesmo dia em que a Rádio Vale do Capibaribe - a primeira rádio da cidade. Esse programa foi um marco para a cultura da viola em Sana Cruz do Capibaribe, pois muitos cantadores que não tinham espaço se apresentavam diariamente!!!

23 de fevereiro de 2011

Será que nunca fui poeta?

Eu sou mesmo um poeta, eu me afastava...
Quando ela orgulhosa nem me via...
Outros riam pensando que eu não ia...
Ser feliz quando um sonho alimentava...

Porém muitos achavam que eu estava...
Enganado e poeta eu não seria...
Recitando um poema eu me envolvia...
E uma voz debochando ironizava...

Eu descia do palco sem saber...
Se era mesmo um poeta ou só quis ser...
Mas minha alma intranquila e inquieta...

Me lembrava de um rosto me querendo...
E uma voz delicada me dizendo...
Você é Clécio Dias – Meu Poeta!!!

Clécio Dias, Poeta Santa-cruzense!

8 de fevereiro de 2011

O Poeta da Revolta

Poeta da Revolta!
Clécio Dias

Essa revolta, às vezes, me faz bem...
Quando me sinto o mais injustiçado...
Uma amargura me deixa calado...
Num sentimento que me deixa aquém...

Quando percebo que posso ir além...
Dos meus sentidos, sou incendiado...
Ser eu, ser pleno – um direito sagrado...
Sem dar satisfação a seu ninguém...

Seguir a vida, muitas vezes, triste...
Como um fantasma que nunca desiste...
Nesse caminho que já não tem volta...

Ser esse nada dentro do universo...
Que só consegue produzir um verso...
Quando “serenamente” se revolta!!!

Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

4 de fevereiro de 2011

Esquecido


Um poema esquecido...
                           Clécio Dias
Eu passei uma noite lhe escrevendo...
Um poema em formato do seu rosto...
Outro dia seus olhos me encantaram...
Numa tarde me encheram de desgosto...

Fui embora tão cheio de revolta...
Sua farsa – um caminho tão sem volta...
 Eu fazendo um poema... minha mágoa...
Meu olhar tanta raiva, tanta água....
Em meu rosto choveu ingratidão...

A cidade entretida e esquecida
Meu poema esquecido por você...
A cidade não quis nem perceber...
Que o poema era a luz da minha vida!

Fui embora chorando - uma revolta...
Uma dor, uma perda tão sem volta!
Se esqueceram de mim quando eu surgi...
Não notaram no dia que eu parti...

Ninguém sabe do dia que eu voltei...
Eu por isso chorando revirei...
A revolta sem volta que revolta...

Leio agora um poema sem lembranças...
Um dor que tortura as esperanças...
De um poema esquecido e rabiscado...
Um coração ora tão revoltado...
Ciente e certo desse esquecimento!

Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

31 de janeiro de 2011

Sem você, o silêncio e a saudade!


Sem você o silêncio despontou...
Eu há tempos não tinha percebido...
No entanto hoje eu ia distraído...
E o silêncio, em silêncio, me falou...

Um poeta, um poema, um "versejou"...
Uma rima que eu tinha me esquecido...
Mas eu ouço você no meu ouvido...
Em seis anos, o tempo confirmou...

É incrível, no entanto, eu sinto falta...
De você glamourosa, linda e alta...
Numa noite comigo na cidade...

Atestei nesta noite que me alcança...
Com você, a alegria e a esperança...
Sem você, o silêncio e a saudade!

Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

30 de janeiro de 2011

Soneto: Imortal


Este amor que sentimos ressuscita
A minha alma poeta e enamorada
Pela noite sonora e enluarada
Nessa boca de mel que solicita

Este amor que ninguém nem acredita
Mas eu sei, é amor, por minha estrada
Se fosse uma atração era encantada
Se fosse uma paixão era infinita

Eu bem sei, eu te amo, aconteceu...
Me pegunto e de onde apareceu
Essa força maior descomunal

De onde veio este amor que me elevou
Que nasceu, me envolveu e se tornou
Invencível, sublime e imortal!!!

Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe. 

29 de janeiro de 2011

Um beijo mais intenso que mil beijos


Na rua escura cheio de vontade...
Fitei seus olhos como um peregrino...
Brilhou seu rosto, me senti menino...
Num acalanto de felicidade...

Momento intenso de serenidade...
Mas de paixão ardente e amor divino...
Um beijo momentâneo e repentino...
Hoje um eterno poço de saudade...

As gameleiras foram testemunhas...
Das minhas mãos, das suas, nossas unhas...
Do frio que fazia e dos desejos...

O tempo que passava sem cansaço...
Nós dois como dois pombos pelo espaço...
Num beijo mais intenso que mil beijos...

Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

24 de janeiro de 2011

Soneto: Você lia os poemas


Você lia os poemas que eu fazia...
E sorria depois me agradecendo...
você lia meus versos e hoje eu lendo...
Revivo coisas que eu já me esquecia...

Você vinha de azul no outro dia...
E eu ficava de longe lhe querendo...
Com o tempo nós fomos esquecendo...
Mas meus simples poemas você lia...

Eu voltava pra casa me lembrando...
Do seu corpo pequeno desfilando...
Azulado, da cor dos meus sentidos....

Eu ficava mais solto e sonhador...
Você vinha, eu me lembro, dessa cor...
E meus versos saíam coloridos!!!

Poeta Clécio Dias.

20 de janeiro de 2011

Poeta Clécio no Teatro Municipal


O poeta Clécio Dias apresentando-se no Teato Municipal de Santa Cruz do Capibaribe-PE.
Na ocasião, Clécio apresentou o cordel O Jogo da Cohab com o Inferno!

18 de janeiro de 2011

Risos falsos, poema escrito por Clécio Dias na UEPB em 2006!


Risos falsos, talvez
Risos descalços
Às vezes sem nenhum motivo

Riso morto, não sei
Sorriso vivo

Vivo de quê?
Vivo pra quê?
Sorrisos!

Risos que vêm e vão
E eu não percebo
Riso aberto, fechado
Eu não entendo...

Máscaras, disfarces
São sorrisos...

Risos que vêm e vão
E eu não percebo!

Clécio Dias

17 de janeiro de 2011

És tudo!


Teus afagos mataram meus espinhos
Teu sorriso expulsou meus tristes prantos
O meu corpo enlaçou-se em teus encantos
A minha alma envolveu-se em teus carinhos
******
Eu sou rei quando beijo teus pezinhos
Teus abraços são doces acalantos
Teus olhinhos chineses são dois santos
Semeando esperança em meus caminhos
******
Que mulher tão sublime me beijando
Seios lisos, macios, palpitando
Em desejos perpétuos num segundo
******
Te amo tanto que até pareço um louco
E se para este mundo te achas pouco
Para mim tu és tudo neste mundo!
******
Clécio Dias

Safira do amor!


Menina linda, safira do amor
Me olhaste alegre no dia que viste
Eu dedicando-te versos sorriste
Sentiste o fogo do meu puro ardor
**********
Foste a safira e eu o lapidador
Mas te esqueceste e por nada partiste
Saíste alegre enquanto eu fiquei triste
Foste aquecida e eu fiquei sem calor
**********
Quando chegaste aqui não eras nada...
Fui o primeiro que te protegeu
Foste um pedra por lapidada
**********
Teu coração de pedra se perdeu
Te lapidei, mas foste apreciada
Por outros homens que não eram eu!

 
Clécio Dias, Poeta de Santa Cruz do Capibaribe.

Sem fugir dos sonhos


Helenice,
Você tinha seu mundo, eu tinha o meu...
você tinha uma vida, eu também tinha....
Sua angústia era amarga como a minha...
Meu segredo era triste como o seu...
******
Mas um dia você me apareceu
E quando eu percebi que você vinha...
Nosso olhar se encontrou de tardezinha...
Eu lhe entendi e você me entendeu...
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E, agora, dando passos no seu mundo...
Num sentimento muito mais profundo...
Vejo o seu mundo e o meu mais sorrisonhos...
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Vivo de amor e morro de saudade...
Vivo você como a realidade...
Mas sem deixá-la fugir dos meus sonhos!!!
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Clécio Dias, poeta-santa-cruzense.

A lua pareceu você!


Um dia quando a gente discutiu...
Você me disse que não me queria...
Que em pouco tempo me esqueceria...
Que não me suportava e desistiu...
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Eu vim pra casa, quase ninguém viu...
Que eu disfarçava o que me acontecia...
Eu preferia me enganar, mas via...
Você dizendo adeus quando saiu...
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Fiquei pensando no que você disse...
No início pareceu tanta tolice...
Mas vi seus olhos expulsando os meus...
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Impaciente eu quis voltar à rua...
Olhei pela janela e vi que a lua...
Parecia você dizendo adeus!!!
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Clécio Dias