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28 de outubro de 2011

Eu sem me revoltar



Eu sem me revoltar!

Eu muitas vezes fico muito triste
Depois me lembro que você existe
Oh como é bom saber do nosso amor
Não quero mais sofrer, não quero mais
Não, eu não quero mais olhar pra trás
Chega de angústia, sofrimento e dor

É muito bom estar mais conformado
Sei que não presta ser tão revoltado
Porém às vezes temos que pensar
Que a vida pode ser tão dolorida
Mas é tão bom viver a própria vida
Achando um modo de se revoltar

São trinta anos em meus pensamentos
Às vezes certos arrependimentos
Que eu não consigo vê-los se me ver
Não fosse a poesia e a serenata
Talvez eu fosse autor de uma sonata
Vivendo a vida sem querer viver

Entre sextilhas inocentemente
Acreditar no mundo novamente
Não me esquecendo de me conformar
No entanto eu sei que não seria enfim
Eu mesmo me escondendo atrás de mim
Sem ser poeta e sem me revoltar...

Santa Cruz do Capibaribe, 28 de outubro de 2011.

24 de outubro de 2011

Você brilha!



Uma noite nós fomos de mansinho...
Passear numa rua indiferente...
Nosso amor parecia simplesmente...
Uma folha perdida no caminho...

Mas depois me dei conta que sozinho…
Não estava jamais dali pra frente...
Você era meu sonho e uma semente...
De eu voltar a sorrir com mais carinho...

Quando a lua escondeu-se eu percebi...
Que você foi um sol que eu conheci...
Quando a noite assombrava entristecida...

Toda vez quando eu olho pro futuro...
Mesmo vendo-o tão negro e tão escuro...
Você brilha mais forte em minha vida!

Santa Cruz do Capibaribe, 24 de outubro de 2011.
Poeta Clécio Dias